terça-feira, 20 de setembro de 2016

Tutora da Unopar Pólo de Quilombo atuou como juíza nas Olimpíadas do Rio

  
            Xaxim – “Me sinto muito honrada e agradecida por ter participado do maior evento esportivo do planeta.” A afirmação é de Teonila Conte Vicenzi (45), tutora da Unopar Pólo de Quilombo, que participou das Olímpiadas do Rio de Janeiro, como Juíza de Linha, na modalidade de Badminton.
Teonila reside em União do Oeste. É graduada em Educação Física; especialista em GRD; Atividade Física e Saúde; e Dança Educacional. A Tutora da Unopar conta que o desafio de buscar uma vaga enquanto Juíza de Linha, iniciou em agosto de 2014, no Gran Prix de Badmitnon, na cidade do Rio de Janeiro. “Na oportunidade fui credenciada Juíza de Linha internacional. Depois, num período de dois anos, foram oito eventos internacionais pelo quais passei e fui avaliada: Open de Badminton; GP de badminton; Pan Americano de Badminton; Mercosul de Badminton e o  Evento Teste de 2015 . A confirmação de que eu iria participar das Olimpíadas, veio em maio. Foram muitas lágrimas de alegria,” conta Teonila.
A Diretora da Unopar nos Pólos de Xaxim, Chapecó e Quilombo, Erci Mariani Matiello, declara que é um orgulho ter uma profissional referência do esporte, na universidade. “Nós da Unopar, estamos orgulhosos. Além da Tutora Teonila, temos o acadêmico do Pólo de Xaxim, Maikel Gonçalves, que trabalhou voluntariamente nas Olimpíadas. Duas pessoas que são exemplo de perseverança. Temos muito para apreender com as lembranças dos jogos e as experiências adquiridas por eles,” afirma.
A Tutora da Unopar Pólo de Quilombo, revela que no período em que esteve atuando nas Olimpíadas, contou com o auxílio dos colegas. “Agradeço a cada colega da Unopar, que acreditou e contribuiu para que nas minhas ausências, tudo ficasse organizado,” destaca. Teonila Conte Vicenzi complementa: “Não consigo mensurar a emoção que vivenciei. Estar no maior evento esportivo do mundo, foi deslumbrante. Convivi com diferentes povos, diferentes culturas e ainda pude ajudar no desenvolvimento dos jogos e de grandes atletas, que treinaram um ciclo de quatro anos para serem estrelas. Foi tudo contagiante. Os jogos foram difíceis, necessitou de muita concentração, já que os olhos do mundo estavam atentos para os possíveis erros. Vinha o desafio, um frio na barriga, coração acelerando, mas sempre estive confiante. Por fim, atuar numa final Olímpica, foi o momento maior. Veio um sentimento de dever cumprido. Estar junto, entre os abraços e as lágrimas dos campeões, foi indiscutivelmente emocionante,” finaliza a Juíza.